Termômetro digital: saiba como escolher

Termômetro digital: saiba como escolher

O termômetro é um aparelho fundamental no acompanhamento da saúde, e do surgimento de sintomas oriundos de uma possível infecção. Em virtude da pandemia de COVID-19 esse utensílio tornou-se ainda mais essencial na vida de todos. Tendo isso em vista, confira o conteúdo e descubra como escolher o termômetro digital.

Qual o melhor modelo de termômetro digital?

Antes de escolher o modelo é necessário ter em mente que todos têm a mesma função, e consequentemente apresentam a mesma eficácia. Na prática, o fator determinante é a forma como ele será utilizado.

Portanto, de nada adianta investir dinheiro na compra de um item que é considerado melhor do que os demais, se o responsável por seu manuseio não estiver atento às normas de utilização contidas no manual de instruções.

Tendo em vista que uma das medidas de segurança mais eficazes é evitar o contato com outras pessoas, recomenda-se os termômetros que conseguem aferir a temperatura à distância. As opções disponíveis são os digitais com sensor de contato, e os de infravermelhos.

Na hora da escolha, fique atento à:
Unidade de medição utilizada (graus Celcius ou Fahrenheit);
Versatilidade (portanto, se serve para aferir a temperatura em outras áreas do corpo);
Precisão
Agilidade na obtenção do resultado
Faixa de medição.

Como usar o termômetro digital corretamente?

Dentre os pontos de atenção mais importantes na aferição de temperatura, destaca-se:
Potência das pilhas;
Acúmulo de cerúmen no ouvido (que prejudica o funcionamento do modelo de termômetro infravermelho auricular)
Tempo menor do que o previsto para medição assertiva da temperatura
Distância inadequada – no caso dos infravermelhos.

O termômetro digital é confiável?

Existem dois tipos de termômetros digitais disponíveis no mercado: o que deve entrar em contato com a axila para medir a temperatura e o infravermelho.

Há quem não confie nos resultados obtidos com o infravermelho por conta da distância da pessoa para o aparelho. No entanto, esse modelo é sim confiável. Inclusive, é bem assertivo no diagnóstico uma vez que utiliza um sistema de cores para indicar se a pessoa em questão está com febre ou não.

A cor verde é utilizada para sinalizar que não há sinal de febre, amarelo para o estado febril, e o vermelho indica febre alta.

Já a versão digital precisa entrar em contato com a pele para obter o resultado, e requer o intervalo de tempo de 3 minutos para mostrar a temperatura no visor. Dentre as vantagens, está a resistência à água, e também a versatilidade, uma vez que ele pode ser utilizado tanto via oral, retal, e na axila.

Considerando o método diferente de aferição, é necessário limpar após o uso. Utilize um algodão com álcool líquido 70% para higienizá-lo corretamente.

COVID-19 X medição de temperatura: qual a relação?

A retomada das atividades após o isolamento social causado com o intuito de frear o número de casos da COVID-19 requer cuidados.

Além das medidas de distanciamento, e a disponibilização de álcool em gel pelo ambiente, os estabelecimentos (sejam eles comerciais ou não) tem de aferir à temperatura das pessoas na entrada. Mas, afinal, qual o verdadeiro impacto disso?

Considerando que um dos sintomas mais característicos da COVID-19 é a febre, aferir a temperatura das pessoas é uma medida eficaz para evitar o disseminação dos vírus nos ambientes.

Por que o termômetro digital é melhor que o tradicional?

Apesar deste aparelho ter feito parte da vida das pessoas por muito tempo, com o passar do tempo e avanço na fabricação do termômetro, a versão tradicional de mercúrio passou a ser obsoleta.

Isso porque a sua maior concentração de metal pode contaminar pessoas, bem como ambientes. Além disso, sua embalagem é extremamente frágil, e ao quebrar, o mercúrio liberado tem o potencial de causar, por exemplo, a pneumonia.

Já uma quantidade maior desta matéria-prima consegue, inclusive, provocar danos para o sistema nervoso central, uma vez que ao inalado não é eliminada naturalmente pelo organismo.

Os danos são tantos que a versão foi proibida no Brasil em 2018 por uma determinação da ANVISA, que alegou os riscos do metal para a saúde como justificativa para a decisão.

Enquanto a versão digital tem um modo mais fácil de uso, é resistente à água, e não possui substâncias prejudiciais para o meio ambiente e/ou para a saúde.